Em diversas pequenas e médias empresas, o planejamento financeiro quase não aparece no topo da lista das prioridades. Pelo contrário, ficam preocupados em apenas criar produtos arrojados e serviços diferenciados. Assim, é comum esbarrar com empreendedores sem um controle de caixa que permita saber se todos os pagamentos estão corretos. Para não fazer parte dessa estatística, uma boa organização financeira é primordial. Dessa forma, é possível tomar decisões em momentos difíceis. Bem como manter o crescimento mesmo quando a economia começa a perder fôlego.
Quando essa responsabilidade se junta às demais como, por exemplo, a gestão da produção e de funcionários, diminui-se o risco de não dar a atenção necessária a determinados fatores. Assim como dívidas ou necessidades de investimento, o que poderia colocar o negócio em risco. Algumas dicas são:
Tenha as suas finanças pessoais sob controle. Pois, quem não souber administrar as próprias contas, terá muita dificuldade para controlar o caixa da empresa.
Determine o valor do pró-labore (remuneração do sócio ou gerente) e não faça retiradas extras do caixa da empresa. Portanto, não misture as finanças pessoais com as do negócio. Um erro é achar que, por ser dono do negócio, o empreendedor pode misturar as contas. Ao misturar as duas contas, a lucratividade do negócio nunca vai acontecer. Além disso, ficará ainda mais difícil reinvestir o dinheiro, gerado pela própria operação, no negócio, sem buscar recursos da vida pessoal.
Saiba qual a diferença entre faturamento, lucro, gastos e investimentos. De fato, o faturamento é o total arrecadado pela empresa ao longo de um determinado período. Gastos são os custos de produção e despesas operacionais/comerciais. Lucro é o resultado positivo de faturamento menos gastos. Investimentos são os recursos destinados a aprimorar e expandir o negócio.
Estruture um demonstrativo de resultados para visualizar a real situação financeira e, assim, entender quais são as possibilidades do empreendimento. Dessa maneira, é possível planejar os investimentos no negócio sem afetar as contas do dia a dia.
Familiarize-se com termos técnicos como, por exemplo, capital de giro e ponto de equilíbrio. Capital de giro é o recurso disponível para sustentar as operações do dia a dia da empresa e ponto de equilíbrio é o momento em que as receitas da empresa são iguais às despesas, em outras palavras, a operação começa a se pagar, mas ainda não dá lucro.
Trace objetivos. Para alcançá-los, desenvolva planos de ação. Com isso, é possível amenizar erros ou ajustar erros de rota. Com essas metas é possível traçar um planejamento financeiro para ajudar na condução do negócio.
No caso de dívidas, verifique se o negócio está dando lucro e qual a sua capacidade para pagar as despesas. Se a companhia estiver no vermelho, estabeleça prioridades, considerando o custo de cada dívida e o risco do não pagamento.
Se houver corte no fornecimento de algum serviço ou produto que prejudique a atividade do negócio, por exemplo, o melhor a fazer é buscar alternativas para quitar o débito.
É importante fazer um orçamento minucioso para se comparar preços e produtos/serviços oferecidos. O poder de avaliar e comparar preços de fornecedores naturalmente otimiza os custos e promove a rentabilidade da empresa. Adquira produtos e serviços que são realmente necessários e que estejam no planejamento financeiro da empresa. Antes de efetuar qualquer compra, o empresário também deve fazer uma boa pesquisa de preço. Procure reduzir os custos improdutivos, ou seja, aqueles que não se revertem em ganhos ao negócio ou ao cliente, e o desperdício (que pode ser de matéria-prima, de energia etc.). Às vezes, pequenas mudanças geram grandes resultados.
A MedConsulting oferece consultoria financeira para o seu negócio. Está com dificuldade em ter planejamento financeiro e administrar as contas da sua empresa? Entre em contato conosco.